domingo, 26 de junho de 2011

BENEFÍCIOS DA MAÇÃ ...

Você já deve ter escutado pelo menos umas cinco pessoas falando sobre o quanto a maçã é benéfica a saúde. Pois bem, ainda assim existem pessoas que não fazem uso dessa rica fruta tão comum e acessível ao bolso de todos. Mas, como nunca é demais falar o quão importante é o consumo de frutas, especialmente a maçã, vamos conhecer os benefícios que a maçã pode trazer para nossa saúde.
Consumir pelo menos duas maçãs ao dia ajuda a combater os problemas cardíacos, pois ela é rica em fibras, flavonóides e antioxidantes, os quais ajudam a reduzir os níveis de colesterol ruim no sangue e consequentemente diminuem os riscos de infarto.
Outro motivo para consumir a fruta é o fato delas auxiliarem na prevenção de alguns tipos de câncer, como o de mama e de cólon. Estudos comprovam essa afirmação pelo fato de que na maçã existem algumas substancias que impedem o surgimento, o crescimento e a expansão de células cancerígenas.
Outro benefício seria o de proporcionar uma capacidade respiratória muito maior, devido aos antioxidantes presentes nessa fruta, que ajudam a combater as doenças pulmonares. Além disso, a maçã ainda protege os pulmões dos efeitos da fumaça, o que é uma ótima alternativa para os fumantes passivos. E para finalizar a lista de benefícios da maçã, estas ainda retardam o processo de envelhecimento e auxilia na dieta emagrecedora. Garanto que você não imaginava o quanto a maçã é poderosa para sua saúde.

BENEFÍCIOS DA BANANA ...

Benefícios da Banana
A banana é uma fruta rica em fibras, potássio, vitaminas C e A, promove energia e possui muitos benefícios ao nosso organismo. Possui também grande quantidade de vitaminas B1, B2, B6 e B12, além de magnésio, cálcio, ferro e ácido fólico.
Contém 3 tipos de açúcares naturais: sacarose, frutose e glicose. Esses açúcares combinados com a fibra da banana promove grande energia ao corpo.
Mas energia não é o único benefício que a banana nos traz, ela ajuda-nos a prevenir um substancial número de doenças:
    Benefícios da Banana
  • A banana contém uma substância chamada serotonina, que ajuda a relaxar e manter o bom humor,  portanto pode ajudar pessoas que sofrem de depressão.
  • Por conter ferro estimula a produção de hemoglobinas e ajuda em caso de anemia.
  • Rica em potássio e pobre em sal, perfeita para baixar a pressão arterial.
  • Ricas em fibras, a inclusão de bananas nas dietas ajuda a normalizar o trânsito intestinal, permitindo melhorar os problemas de constipação sem o uso de laxantes.
  • A banana acalma o estômago e ajuda na digestão.
  • Comer uma banana entre as refeições ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue elevados, combatendo o cansaço.
  • Rica em vitamina B acalma o sistema nervoso.
  • Ajuda a normalizar o batimento cardíaco, que auxilia a ida do oxigênio para o cérebro e que regula a repartição de água pelo corpo. Quando estamos estressados o nosso metabolismo altera-se reduzindo os níveis de potássio. Podemos ajustá-los com a ajuda deste fruto, rico em potássio.
  • A banana também diminui as câimbras, contendo bastante vitamina B6 e B12, indicada para quem parou de fumar, pois tira os efeitos da falta de nicotina.
O indicado é não exagerar no consumo dessa fruta, pois pode trazer malefícios. Especialistas indicam o consumo de no máximo duas bananas por dia.
Acrescente a banana em sua alimentação que certamente irá melhorar sua qualidade de

domingo, 19 de junho de 2011

SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS ( SPI ) ...

O que é?
É uma doença crônica, trata-se de desordem sensorial, que se caracteriza por sensaçao de muito desconforto, parestesias (sensações subjetivas, de frio, calor, formigamento, pressão, etc.) que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação) nas pernas, principalmente, quando se esta em repouso. Afeta em torno de 15% da população adulta. Seu diagnóstico é importante, pois o tratamento é capaz de proporcionar alivio para aqueles que são afetados por este incômodo mal. Apresenta leve predominio no sexo feminino.
O que se sente?
Manifesta-se por desconforto nos membros. As pessoas descrevem estas sensações como: fisgadas, intensas coceiras, que somente são aliviadas com movimentos de flexão, de extensão ou cruzamento das pernas. Essas manifestações costumam interferir com a qualidade do sono. A síndrome das pernas inquietas pode tornar difícil iniciar o sono e manter-se dormindo. Pessoas com síndrome das pernas inquietas não têm tempo suficiente de sono, podendo sentir-se cansadas e sonolentas durante o dia, o que torna difícil a concentração, interferindo no trabalho, estudo, e mesmo nas atividades cotidianas e, até mesmo, dando mau humor.
Tanto a frequência como a intensidade das manifestações são variáveis. Um determinado paciente pode ficar sem manifestações por longos períodos e outro poderá ser acometido muitas vezes durante um mesmo dia. A doença pode surgir em qualquer idade; entretanto, é mais comum seu aparecimento até os 40 anos. Os sintomas das pernas inquietas podem provocar um grande impacto negativo na vida do seu portador:
Como se adquire?
E provável que a heranca tenha papel muito importante na gênesis da síndrome, embora outras patologias como anemia ferropênica e polineuropatia sejam importantes fatores.
Há dois tipos de síndrome das pernas inquietas:

Síndrome das Pernas Inquietas(SPI) idiopática. É o mais comum. Após se manifestar uma vez, geralmente, torna-se para toda a vida. Com o passar do tempo, os sintomas tendem a piorar e a ocorrer com maior frequência.
Síndrome das Pernas Inquietas Secudária.
Esse tipo é causado por outra doença ou condição médica, e algumas vezes por certos medicamentos. Os sintomas podem desaparecer quando a doenca básica é curada ou se para de tomar o medicamento desencadeante.

Causas da Sindrome das Pernas Inquietas Idiopáticas
Nos casos de síndrome das pernas inquietas idiopática, a causa não é encontrada.
Causas da Síndrome das Pernas Inquietas Secundária
A síndrome das pernas inquietas secundária é causada por certos medicamentos ou por outra doença . Algumas doenças e condições médicas que podem causar a síndrome das pernas inquietas secundária são:
 

Deficiência de ferro, com ou sem anemia.
Insuficiência renal.
Diabetes.
Mal de Parkinson.
Danos ao nervos das mãos ou pés.
Artrite reumatóide.
Gravidez (surge no último trimestre e costuma desaparecer semanas após o parto).

Critérios Internacionais Mínimos de SPI
 

desejo de movimentar os membros, geralmente associado à parestesia (sensações cutâneas subjetivas - frio, calor, formigamento, pressão cutanea - vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulo, ou à disestesia ( distúrbio neurológico caracterizado pelo enfraquecimento ou alteração na sensibilidade dos sentidos) sensações que ocorrem espontaneamente durante o despertar.
inquietude motora: os pacientes durante a vigília se mexem para aliviar os sintomas de parestesia ou disestesia ou de desconforto nas pernas.
sintomas pioram ou estão presentes só no repouso.
sintomas pioram no fim do dia ou à noite.

Outras Características Clínicas

Distúrbios do sono e suas consequências.
Movimentos periódicos dos membros durante o sono e movimentos involuntários em vigília e em repouso.
Exame neurológico e eletroneuromiografia normais nas formas idiopáticas. As formas secundárias apresentam as evidências clínicas e laboratoriais de acordo com a etiologia.
História familiar algumas vezes presente e sugerindo a herança autossômica dominante.

Teste Diagnóstico
O paciente é mantido imóvel no leito, com as pernas em hiperextensão. Esse método desencadeia sensações parestésicas e movimentos periódicos de membros em 81% dos pacientes com SPI, sendo feito registro eletroneuromiográfico do músculo tibial anterior. Outros
Alguns procedimentos diagnósticos são relevantes para os casos relacionados a distúrbios hematológicos (ferro, ferritina, transferiria, vitamina B12, folato), renais crônicos, e nos casos de suspeitas específicas, exames como a eletroneuromiografia, provas reumatológicas, exames vasculares, etc deverão ser apropriadamente solicitados.
Tratamento.
O tratamento da síndrome das pernas inquietas visa aliviar os sintomas, melhorar a qualidade do sono e tratar ou corrigir a condição que pode estar causando a síndrome. Várias drogas drogas podem ser empregadas para o controle dos sintomas.O tratamento deve ser iniciado quando os sintomas são graves durante o dia ou interferem no sono. O controle dos sintomas pode trazer real melhora na qualidade de vida.
Os aspectos relativos ao tratamento são controversos. Não existe medicamento específico para o tratamento da SPI.
A American Academy of Sleep Medicine reconhece que os agentes dopaminérgicos são as drogas que melhor resultado oferecem no tratamento da SPI.
Os tipos de tratamento incluem mudanças de hábitos e/ou medicamentos. As mudanças de hábitos que podem aliviar os sintomas da síndrome das pernas inquietas são:

Evitar álcool, cafeína, fumo e alguns medicamentos (certos antidepressivos, remédios contra náusea, anti-psicóticos e anti-histaminas).
Adotar bons hábitos de sono: manter o quarto quieto, escuro e confortável; usar o quarto para dormir e não para ver tv, usar computador e outras atividades; ir dormir e acordar nos mesmos horários.
Seguir um programa de exercícios físicos moderados.

SPI em criancas e adolescentes
Em adolescentes, a SPI secundária à baixa reserva de ferro está associada muitas vezes com insônia inicial grave e movimentos periódicos de membros. Em crianças, os sintomas de SPI e movimentos periódicos de membros não são específicos assim como dores de crescimento, sono não repousante, insônia e sonolência diurna, frequentemente não são percebidos pelos pais. Sugere-se também a correlação entre SPI e hiperatividade com déficit de atenção, bem como a íntima relação entre anemia (baixos níveis de ferro e ferritina séricos) e SPI e a melhora clínica com a ferro-terapia.

CÂNCER DE MAMA ...

Como são as mamas:
As mamas (ou seios) são glândulas e sua função principal é a produção de leite. Elas são compostas de lobos que se dividem em porções menores, os lóbulos, e ductos, que conduzem o leite produzido para fora pelo mamilo. Como todos os outros órgãos do corpo humano, também se encontram nas mamas vasos sanguíneos, que irrigam a mama de sangue, e os vasos linfáticos, por onde circula a linfa. A linfa é um líquido claro que tem uma função semelhante ao sangue de carregar nutrientes para as diversas partes do corpo e recolher as substâncias indesejáveis. Os vasos linfáticos se agrupam no que chamamos de gânglios linfáticos, ou ínguas. Os vasos linfáticos das mamas drenam para gânglios nas axilas (em baixo dos braços) na região do pescoço e no tórax.
Os tipos de câncer de mama:
O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma desordenada. A maioria dos cânceres de mama acomete as células dos ductos das mamas. Por isso, o câncer de mama mais comum se chama Carcinoma Ductal. Ele pode ser in situ, quando não passa das primeiras camadas de célula destes ductos, ou invasor, quando invade os tecidos em volta. Os cânceres que começam nos lóbulos da mama são chamados de Carcinoma Lobular e são menos comuns que o primeiro. Este tipo de câncer muito freqüentemente acomete as duas mamas. O Carcinoma Inflamatório de mama é um câncer mais raro e normalmente se apresenta de forma agressiva, comprometendo toda a mama, deixando-a vermelha, inchada e quente.
O câncer de mama, como muitos dos cânceres, tem fatores de risco conhecidos. Alguns destes fatores são modificáveis, ou seja, pode-se alterar a exposição que uma pessoa tem a este determinado fator, diminuindo a sua chance de desenvolver este câncer.
Existem também os fatores de proteção. Estes são fatores que, se a pessoa está exposta, a sua chance de desenvolver este câncer é menor.
Os fatores conhecidos de risco e proteção do câncer de mama são os seguintes:
Idade:
 

O câncer de mama é mais comum em mulheres acima de 50 anos. Quanto maior a idade maior a chance de ter este câncer. Mulheres com menos de 20 anos raramente têm este tipo de câncer.

Exposição excessiva a hormônios:
 

Terapia de reposição hormonal (hormônios usados para combater os sintomas da menopausa) que contenham os hormônios femininos estrogênio e progesterona aumentam o risco de câncer de mama. Não tomar ou parar de tomar estes hormônios é uma decisão que a mulher deve tomar com o seu médico, pesando os riscos e benefícios desta medicação.
Anticoncepcional oral (pílula) tomado por muitos anos também pode aumentar este risco.
Retirar os ovários cirurgicamente diminui o risco de desenvolver o câncer de mama porque diminui a produção de estrogênio (menopausa cirúrgica).
Algumas medicações "bloqueiam" a ação do estrogênio e são usadas em algumas mulheres que tem um risco muito aumentado de desenvolver este tipo de câncer. Usar estas medicações (como o Tamoxifen) é uma decisão tomada junto com o médico avaliando os risco e benefícios destas medicações.

Radiação:
 

Faz parte do tratamento de algumas doenças irradiar a região do tórax. Antigamente muitas doenças benignas se tratavam com irradiação. Hoje, este procedimento é praticamente restrito ao tratamento de tumores. Pessoas que necessitaram irradiar a região do tórax ou das mamas têm um maior risco de desenvolver câncer de mama.

Dieta:
 

Ingerir bebida alcoólica em excesso está associado a um discreto aumento de desenvolver câncer de mama. A associação com a bebida de álcool é proporcional ao que se ingere, ou seja, quanto mais se bebe maior o risco de ter este câncer. Tomar menos de uma dose de bebida alcoólica por dia ajuda a prevenir este tipo de câncer (um cálice de vinho, uma garrafa pequena de cerveja ou uma dose de uísque são exemplos de uma dose de bebida alcoólica).Se beber, portanto, tomar menos que uma dose por dia.
Mulheres obesas têm mais chance de desenvolver câncer de mama, principalmente quando este aumento de peso se dá após a menopausa ou após os 60 anos. Manter-se dentro do peso ideal (veja o cálculo de IMC neste site), principalmente após a menopausa diminui o risco deste tipo de câncer.
Seguir uma dieta saudável, rica em alimentos de origem vegetal com frutas, verduras e legumes e pobre em gordura animal pode diminuir o risco de ter este tipo de câncer. Apesar dos estudos não serem completamente conclusivos sobre este fator de proteção, aderir a um estilo de vida saudável, que inclui este tipo de alimentação, diminui o risco de muitos cânceres, inclusive o câncer de mama (veja Dieta do Mediterrâneo neste site).

Exercício físico:
 

Exercício físico normalmente diminui a quantidade de hormônio feminino circulante. Como este tipo de tumor está associado a esse hormônio, fazer exercício regularmente diminui o risco de ter câncer de mama, principalmente em mulheres que fazem ou fizeram exercício regular quando jovens.

História ginecológica:
 

Não ter filhos ou engravidar pela primeira vez tarde (após os 35 anos) é fator de risco para o câncer de mama.
Menstruar muito cedo (com 11 anos, ou antes) ou parar de menstruar muito tarde expõe a mulher mais tempo aos hormônios femininos e por isso aumenta o risco deste câncer.
Amamentar, principalmente por um tempo longo, um ano ou mais somado todos os períodos de amamentação, pode diminuir o risco do câncer de mama

História familiar:
 

Mulheres que tem parentes de primeiro grau, mães, irmãs ou filhas, com câncer de mama, principalmente se elas tiverem este câncer antes da menopausa, são grupo de risco para desenvolver este câncer.
Apesar de raro, homens também podem ter câncer de mama e ter um parente de primeiro grau, como o pai, com este diagnóstico também eleva o risco familiar para o câncer de mama.
Pessoas deste grupo de risco devem se aconselhar com o seu médico para definir a necessidade de fazer exames para identificar genes que possam estar presentes nestas famílias. Se detectado um maior risco genético, o médico pode propor algumas medidas para diminuir estes riscos. Algumas medidas podem ser bem radicais ou ter efeitos colaterais importantes. Retirar as mamas e tomar Tamoxifen são exemplos destas medidas. A indicação destes procedimentos e a discussão dos prós e contras é individual e deve ser tomada junto com um médico muito experiente nestes casos.

Alterações nas mamas:
 

Ter tido um câncer de mama prévio é um dos maiores fatores de risco para este tipo de câncer. Manter-se dentro do peso ideal, fazer exercício físico, seguir corretamente as recomendações do seu médico e fazer os exames de revisão anuais são medidas importantes para diminuir a volta do tumor ou ter um segundo tumor de mama.
Ter feito biópsias mesmo que para condições benignas está associado a um maior risco de ter câncer de mama.
Mamas densas na mamografia está associado a um maior risco para este tumor. É muito importante que a mamografia seja feita em um serviço qualificado e que o exame seja comparado com exames anteriores.

Sintomas do câncer de mama:
O câncer de mama normalmente não dói. A mulher pode sentir um nódulo (ou caroço) que anteriormente ela não sentia. Isso deve fazer ela procurar o seu médico. O médico vai palpar as mamas, as axilas e a região do pescoço e clavículas e se sentir um nódulo na mama pedirá uma mamografia.
A mulher também pode notar uma deformidade na suas mamas, ou as mamas podem estar assimétricas. Ou ainda pode notar uma retração na pele ou um líquido sanguinolento saindo pelo mamilo. Nos casos mais adiantados pode aparecer uma "ferida" (ulceração) na pele com odor muito desagradável.
No caso de carcinoma inflamatório a mama pode aumentar rapidamente de volume, ficando quente e vermelha.
Na maioria dos casos, a mulher é a responsável pela primeira suspeita de um câncer. É fundamental que ela conheça as suas mamas e saiba quando alguma coisa anormal está acontecendo. As mamas se modificam ao longo do ciclo menstrual e ao longo da vida. Porém, alterações agudas e sintomas como os relacionados acima devem fazer a mulher procurar o seu médico rapidamente. Só ele pode dizer se estas alterações podem ou não ser um câncer.
Como se faz o diagnóstico de câncer de mama:
A mamografia é um Rx das mamas. Este exame também é feito para detecção precoce do câncer quando a mulher faz o exame mesmo sem ter nenhum sintoma. Caso a mama seja muito densa, o médico também vai pedir uma ecografia das mamas.
Se a mamografia mostra uma lesão suspeita, o médico indicará uma biópsia que pode ser feita por agulha fina ou por agulha grossa. Geralmente, esta biópsia é feita com a ajuda de uma ecografia para localizar bem o nódulo que será coletado o material, se o nódulo não for facilmente palpável. Após a coleta, o material é examinado por um patologista (exame anátomo-patológico) que definirá se esta lesão pode ser um câncer ou não.
Tratamento para o câncer de mama:
Existem vários tipos de tratamento para o câncer de mama. São vários os fatores que definem o que é mais adequado em cada caso. Antes da decisão de que tipo de tratamento é mais adequado o médico analisa o resultado do exame anátomo-patológico da biópsia ou da cirurgia se esta já tiver sido feita. Além disso, o médico pede exames de laboratório e de imagem para definir qual a extensão do tumor e se ele saiu da mama e se alojou em outras partes do corpo.
Se o tumor for pequeno, o primeiro procedimento é uma cirurgia onde se tira o tumor. Dependendo do tamanho da mama, da localização do tumor e do possível resultado estético da cirurgia, o cirurgião retira só o nódulo, uma parte da mama (geralmente um quarto da mama ou setorectomia) ou retira a mama inteira (mastectomia) e os gânglios axilares.
As características do tumor retirado e a extensão da cirurgia definem se a mulher necessitará de mais algum tratamento complementar ou não. Geralmente, se a mama não foi toda retirada, ela é encaminhada para radioterapia.
Dependendo do estadiamento, ou seja, quão avançada está a doença (tamanho, número de nódulos axilares comprometidos e envolvimento de outras áreas do corpo), também será indicada quimioterapia ou hormonioterapia. Radioterapia é o tratamento que se faz aplicando raios para eliminar qualquer célula que tenha sobrado no local da cirurgia que por ser tão pequena não foi localizada pelo cirurgião nem pelo patologista. Este tratamento é feito numa máquina e a duração e intensidade dependem das características do tumor e da paciente.
Quimioterapia é o uso de medicamentos, geralmente intravenosos, que matam células malignas circulantes. O tipo de quimioterápico utilizado depende se a mulher já está na menopausa e a extensão da sua doença. Hormonioterapia é o uso de medicações que bloqueiam a ação dos hormônios que aumentam o risco de desenvolver este tipo de câncer. Este tratamento é dado para aquelas pacientes em que o tumor mostrou ter estes receptores positivos (receptor de estrogênio e receptor de progesterona).
Detecção precoce do câncer de mama:
O exame de palpação realizado pelo médico e a mamografia são os exames realizados para uma detecção precoce desse tipo de câncer.
Como o médico faz esse exame?
O exame mais fácil de se realizar para se detectar uma alteração da mama é o exame de palpação. Neste exame o médico palpa toda a mama, a região da axila e a parte superior do tronco em busca de algum nódulo ou alteração da pele, como retração ou endurecimento, e de alguma alteração no mamilo.
A mamografia é um Raio X das mamas e das porções das axilas mais próximas das mamas. Nesse exame, o radiologista procura imagens sugestivas de alterações do tecido mamário e dos gânglios da axila. A ecografia das mamas pode auxiliar o radiologista a definir que tipo de alterações são essas.
Esses exames, quando realizados anualmente ou mais freqüentemente, dependendo da história individual da paciente (presença de fatores de risco ou história de tumores e biópsias prévias), pode diminuir a mortalidade por esse tipo de tumor, quando realizados entre os 50 e os 69 anos.
Porém, este tipo de tumor tem características diferentes para populações diferentes. Isto altera o quanto a mamografia é eficaz em diminuir a mortalidade por este tipo de tumor.
Realizar esses exames entre os 40 e os 49 anos pode diminuir a mortalidade por este tipo de tumor, mas o efeito dessa diminuição só se dará quando essas mulheres tiverem mais de 50 anos.

SÍNDROME DE TENSÃO PRÉ MENSTRUAL ...

Também conhecida por TPM, é um conjunto de sintomas físicos e comportamentais que ocorrem na segunda metade do ciclo menstrual podendo ser tão severos que interfiram significativamente na vida da mulher.
A TPM é uma desordem neuropsicoendócrina com sintomas que afetam a mulher na esfera biológica, psicológica e social.
A tendência hoje é acreditar que a função fisiológica do ovário seja o gatilho que dispara os sintomas da síndrome alterando a atividade da serotonina (neurotransmissor) em nível de sistema nervoso central.
O tratamento depende da severidade dos sintomas e incluem modificações alimentares, comportamentais e tratamentos medicamentosos.
Os sintomas mais comuns incluem:
Por ordem de freqüência: DESCONFORTO ABDOMINAL, MASTALGIA CEFALÉIA, FADIGA, IRRITABILIDADE, TENSÃO, HUMOR DEPRIMIDO, HUMOR LÁBIL, AUMENTO DO APETITE, ESQUECIMENTO E DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO, ACNE, HIPERSENSIBILIDADE AOS ESTÍMULOS, RAIVA, CHORO FÁCIL, CALORÕES, PALPITAÇÕES e TONTURAS.
 

Irritabilidade (nervosismo),
Ansiedade (alteração do humor com sentimentos de hostilidade e raiva),
Depressão (com sensação de desvalia, distúrbio do sono, dificuldade de concentração)
Cefaléia (dor de cabeça),
Mastalgia (dor ou aumento da sensibilidade das mamas),
Retenção de líquidos (inchaço ou dor nas pernas),
Cansaço,
Desejos por alguns alimentos como chocolates, doces e comidas salgadas.

Deve ser realizado um controle objetivo do ciclo menstrual (através de um diário) pelo período mínimo de dois ciclos. Devem ser excluídos outros transtornos como hiper ou hipotireoidismo, perimenopausa, enxaqueca, fadiga crônica, síndrome do intestino irritável ou exacerbação pré-menstrual de doenças psiquátricas; depressão, que pode se intensificar nesse período (magnificação pré- menstrual).
História, exame físico cuidadoso, avaliação endócrina ginecológica quando o ciclo menstrual é irregular, perfil bioquímico, hemograma e TSH para excluir condições médicas que podem apresentar sintomas que simulem uma TPM. Importante fazer o diagnóstico diferencial com a condição psiquiátrica: distúbio disfórico pré-menstrual.
O tratamento medicamentoso inclui o manejo específico de cada sintoma e deve ser individualizado. A maioria dos tratamentos medicamentosos propostos não se mostraram mais eficazes do que tratamentos placebo (progesterona, espironolactona, óleo de prímula e vitaminas B6 e E, ingestão de cálcio e magnésio). A fluoxetina, foi a única droga que mostrou eficácia, entretanto foi aprovada pelo FDA apenas para PMDD (Forma mais severa de TPM, com prevalência dos sintomas de raiva, irritabilidade e tensão). Na Europa esta droga não é aprovada na Europa para uso nem mesmo em PMDD.
Medidas preventivas são igualmente importantes e incluem:
 

orientação: explicar que a TPM não é grave e que os sintomas podem variar a cada ciclo,
modificações alimentares com diminuição da gordura, sal, açúcar e cafeína (café, chá, bebidas a base de colas),
fracionamento das refeições,
dieta com boas fontes de cálcio (leite e iogurte desnatado) e magnésio (espinafre), diminuição da ingestão de álcool,
parar de fumar,
fazer exercícios regulares (aeróbicos: 20 minutos 3 vezes por semana),
manejar o estresse.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico
O que eu sinto naqueles dias antes do período menstrual são "coisas da minha cabeça"?
Os sintomas desagradáveis que surgem antes da menstruação podem ser considerados uma doença?
Existe tratamento para a Síndrome de Tensão Pré-Menstrual?
Qual o critério para determinar a gravidade da TPM?
Quando a TPM é caracterizada como desordem disfórica pré-menstrual?
Quando é necessário acompanhamento psiquiátrico para TPM?
Fazer exercícios físicos e de relaxamento ajudam no tratamento da TPM?
Quais os alimentos mais indicados para estes dias?
Deve usar vitaminas ou suplementos alimentares para ajudar na melhora dos sintomas?
Devo suspender o uso de álcool e cigarros?