sábado, 28 de janeiro de 2012

NOSSOS ENCONTROS ...

Nossos encontros são fortes ligações
De pura magia, e fortes emoções
Algo único e muito lindo
Que nos toca no íntimo

No fundo da alma
Nos alimentando
No fundo do corpo
Nos saciando

Correr até você é necessidade
Pois só nos teus braços eu mato a saudade
Liberando toda emoção reprimida
Daquela nossa distância tão dolorida

Os teus braços me acolhem
De forma tão carinhosa
E eu penso: este é o homem
que me faz sentir poderosa

Poderosa para fazer tudo
Assim colorirei nosso mundo
Para nos dar toda felicidade
Que espero, dure toda a eternidade 

AINDA TE ESPERO ...

A noite chega de repente
Nebulosa e sombria.
Pelo vidro da janela
Vejo que se passou mais um dia.

Abraçado ao travesseiro
No quarto inerte e frio,
apago a luz que ainda me resta
E adormeço, num sono vazio.

Amanhece...
O sol traz a aurora.
É mais um dia sem você
E a saudade me devora...

O vento sopra calmamente
A ele digo o que quero...
Que ele chegue até você
E diga que ainda lhe espero. 

SAUDADE DE VOCÊ ...

Seus beijos ainda estão gravados
Nos lábios sedentos.
Sua imagem ainda está gravada
Na memória transcende.
Seu corpo ainda habita o meu
Na fantasia.
O coração ainda bate
Quase parando.
O pensamento ainda vôa
A procura do seu.
O amor ainda vive
Nunca morreu.
meu Deus!
Como a amo.

AMO VOCÊ ...

O dia amanheceu chuvoso.
A natureza chora.
Chora também meu coração.
A saudade
que sua ausência me trás,
Aperta-me o peito.
Sufoca em mim a voz
Que teima em querer
Gritar alto e para todos,
o quanto amo você.
Mas o grito fica retido
No vazio da solidão
Em que me encontro.
Resta-me apenas o consolo
De poder molhar meu rosto
Nas águas da chuva
E misturar minhas lágrimas
Às lágrimas da natureza
Deixando-as, juntas, caírem
Fertilizando o solo que nos sustenta.

PAREDE DE VIDRO ...

EU NUNCA AMEI NINGUÉM COMO EU TE AMEI ...

ENTÃO VALEU ...

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

COCEIRA NOS OUVIDOS ...

O que é?
Coceira nos ouvidos é um sintoma desconfortável, irritante. Algumas vezes é causada por fungos (especialmente nos casos agudos), mas na maior parte das vezes é uma dermatite crônica, ou seja, uma inflamação na pele do canal do ouvido.
A dermatite seborréica, por exemplo, é uma condição semelhante à caspa do couro cabeludo; a cera é seca, escamosa e abundante. Alguns pacientes com este problema melhoram diminuindo a ingestão de certos alimentos agravantes como gordura, açúcar, chocolate e amido.
O médico, em geral, prescreve gotas de ouvido para serem usadas sempre que for necessário, especialmente na hora de dormir. Não existe um tratamento de cura definitiva da alergia nos ouvidos, mas pode ser mantida sob controle. Em alguns pacientes, a coceira nos ouvidos é causada por alergias que requerem tratamento médico específico.
Pacientes com coceira, descamação, ou com acúmulo abundante de cera, mais facilmente desenvolvem uma otite externa ou otite dos nadadores. Está indicado o uso de gotas à base de álcool toda vez que a água entra e fica no canal. O álcool absorve a água, ajuda a secar o ouvido e pode mesmo eliminar bactérias e fungos. Uma solução de ácido acético (vinagre) diluído com metade de álcool pode ajudar na prevenção da otite externa.
Pacientes com esse tipo de problema devem consultar um médico antes do período de praia e piscina para exame e provável remoção de cera e descamações do canal do ouvido.

O ouvido é divido em três partes: externo, médio e interno. O ouvido externo é formado pelo pavilhão auricular e canal auditivo. Na extremidade do canal está a membrana timpânica.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
Não tem como acabar, definitivamente, minha coceira nos ouvidos?
O que devo fazer para evitar ou minimizar minha coceira nos ouvidos?
Posso usar o cotonete para coçar o ouvido?

ABC da Alimentação Saudável ...

Uma alimentação, quando adequada e variada, previne deficiências nutricionais, e protege contra doenças infecciosas, porque é rica em nutrientes que podem melhorar as defesas do organismo. Nutrientes são compostos químicos encontrados nos alimentos que têm funções específicas, funcionam associadamente, e se dividem em:

 

  Macronutrientes:  carboidratos, proteínas e lipídeos;
  Micronutrientes:  vitaminas e sais minerais.

Carboidratos
De uma forma geral, todos os grupos de alimentos exceto as carnes, os óleos, as gorduras e o sal, possuem carboidratos. Estes podem ser:
Simples: como os açúcares e o mel: Os açúcares simples não são necessários ao organismo humano, pois apesar de ser fonte de energia, esta pode ser adquirida por meio dos carboidratos complexos. Sendo assim, é importante diminuir as quantidades de açúcares simples adicionados aos alimentos.
Complexos: presentes principalmente nos cereais (arroz, pão, milho), tubérculos (batata, beterraba) e raízes (mandioca, inhame), os quais representam a mais importante fonte de energia e, por esta razão, recomenda-se o consumo de seis porções diárias desse tipo de alimento, o que representa em torno de 60% do total de calorias ingeridas.
Fibras
Uma alimentação saudável deve incluir os carboidratos complexos e fibras alimentares em maior quantidade do que os carboidratos simples. Na sua forma integral, a maioria dos alimentos vegetais como grãos, tubérculos e raízes, as frutas, verduras e legumes contêm fibras, as quais são benéficas para a função intestinal, reduzem o risco de doenças cardíacas, entre outros diversos benefícios.

A quantidade de fibras na alimentação é uma medida de uma alimentação saudável. As frutas, legumes e vegetais são ricos em vitaminas, minerais e fibras, necessitando-se consumir, diariamente, três porções de frutas e três porções de legumes e verduras. É importante variar o consumo desse tipo de alimento, tendo em vista que o consumo regular e variado, juntamente com alimentos ricos em carboidratos menos refinados (pães e arroz integrais), oferecem quantidade significante de vitaminas e minerais, aumentando a resistência a infecções. Além das vitaminas e minerais, as verduras e os legumes também contêm componentes bioativos, alguns dos quais especialmente importantes para a saúde humana, podendo reduzir o risco de doenças, inclusive as doenças cardíacas e o câncer.
Proteínas
Origem vegetal: leguminosas como feijão, soja, grão-de-bico, lentilha, são alimentos fundamentais para saúde, por serem um dos alimentos vegetais mais ricos em proteínas. Entretanto, estas proteínas são consideradas incompletas, ao contrário das proteínas de origem animal, necessitando então, de combinações de alimentos que completem entre si os aminoácidos, tornando-se combinações de alto valor protéico como, por exemplo, a combinação de duas partes de arroz para uma parte de feijão.

Origem animal: carnes, leite e derivados, aves, peixes e ovos são proteínas completas, ou seja, contêm todos os aminoácidos de que os seres humanos necessitam para o crescimento e manutenção do corpo. São também, entre outros nutrientes, importantes fontes de proteína de alto valor biológico sendo, assim, necessário o consumo diário de três porções de leites e derivados e de uma porção de carnes, peixes ou ovos. As carnes selecionadas para o consumo devem ser aquelas com menor quantidade de gordura (magras, sempre retirando as peles e gorduras visíveis), sendo consumidas moderadamente, devido ao alto teor de gorduras saturadas e colesterol.
Ferro e Cálcio
As carnes em geral, principalmente os miúdos e vísceras, possuem alta biodisponibilidade de ferro, ou seja, a quantidade de ferro ingerida que será efetivamente utilizada pelo organismo é significativamente grande. O leite e seus derivados, além de fonte de proteínas e vitaminas, são as principais fontes de cálcio da alimentação. Este nutriente é fundamental para a formação e manutenção óssea ao longo da vida, prevenindo futuras complicações como a osteoporose.
Gorduras
Lipídeos: As gorduras são de diferentes tipos, e podem ou não ser prejudiciais à saúde, dependendo do tipo de alimento. A gordura saturada está presente em alimentos de origem animal, e seu consumo deve ser moderado. As gorduras trans que são obtidas pelo processo de industrialização dos alimentos, a partir da hidrogenação de óleos vegetais, são prejudiciais à saúde. O consumo excessivo deste tipo de alimento pode acarretar doenças cardiovasculares, excesso de peso, obesidade, entre outras. As gorduras insaturadas, presentes nos óleos vegetais, não causam problemas de saúde, exceto se forem consumidas exageradamente. São fontes de ácidos graxos essenciais, ou seja, podem ser produzidos pelo organismo, sendo assim necessárias para a manutenção da saúde.

Colesterol: O colesterol é uma gordura que está presente apenas em alimentos de origem animal, e é componente estrutural de algumas partes do organismo humano, sendo ele capaz de sintetizar o suficiente para cobrir as necessidades metabólicas, não sendo indicado o consumo desse composto. O alto consumo deste pode acarretar doenças cardiovasculares.
Sal
O sal de cozinha - cloreto de sódio - utilizado como tempero e conservação de alimentos, contém sódio em sua composição, bem como outro tempero atualmente muito utilizado, o glutamato de sódio - este mineral quando consumido em excesso é prejudicial à saúde. Sendo assim, recomenda-se a redução no consumo de alimentos com alta concentração de sal, como temperos prontos, caldos concentrados, molhos prontos, salgadinhos, entre outros.
Água
A água é um nutriente indispensável ao funcionamento do organismo; a ingestão de, no mínimo, dois litros diariamente é altamente recomendada. Ela desempenha papel fundamental na regulação de muitas funções vitais do organismo, incluindo regulação da temperatura, transporte de nutrientes e eliminação de substâncias tóxicas. Recomenda-se a ingestão de 6 a 8 copos de água por dia.
Atividade Física
É muito importante a prática de exercícios físicos regularmente, aliada a uma alimentação saudável, o que previne o sobrepeso e a obesidade, além de trazer benefícios para saúde mental e emocional. As pessoas fisicamente ativas são profissionalmente mais produtivas, e desenvolvem maior resistência a doenças.
Para ter uma vida saudável, associe sempre uma alimentação equilibrada, com o consumo de água e a prática de atividades físicas regularmente. Assegurando, assim, o aumento da imunidade, o peso ideal e a prevenção de doenças.

INTOXICAÇÃO ALIMENTAR POR SALMONELLA ...

O que é
Salmonelose é uma doença infecciosa provocada por um grupo de bactérias do gênero Salmonella, que pertencem à família Enterobacteriaceae, existindo muitos tipos diferentes desses germes. A Salmonella é conhecida há mais de 100 anos e o termo é uma referência ao cientista americano chamado Salmon, que descreveu a doença associada à bactéria pela primeira vez.
Como se adquire
A Salmonella é transmitida ao homem através da ingestão de alimentos contaminados com fezes animais. Os alimentos contaminados apresentam aparência e cheiro normais e a maioria deles é de origem animal, como carne de gado, galinha, ovos e leite. Entretanto, todos os alimentos, inclusive vegetais, podem tornar-se contaminados. É muito freqüente a contaminação de alimentos crus de origem animal.
O cozimento de qualquer destes alimentos contaminados mata a Salmonella.
A manipulação de alimentos por pessoas contaminadas que não lavam as mãos com sabonete, pode causar sua contaminação.
Fezes de animais de estimação, especialmente os que apresentam diarréia, podem conter Salmonella, e as pessoas em contato com estes animais podem ser contaminadas e contaminar a outras se não adotarem medidas rígidas de higiene (lavar as mãos com sabonete). Répteis são hospedeiros em potencial para a Salmonella e as pessoas devem lavar as suas mãos imediatamente após manusear estes animais, mesmo que o réptil seja saudável.
O que se sente
A maior parte das pessoas infectadas com Salmonella apresenta diarréia, dor abdominal (dor de barriga) e febre. Estas manifestações iniciam de 12 a 72 horas após a infecção. A doença dura de 4 a 7 dias e a maioria das pessoas se recupera sem tratamento. Em algumas pessoas infectadas, a diarréia pode ser severa a ponto de ser necessária a hospitalização devido à desidratação. Os idosos, crianças e aqueles com as defesas diminuídas (diminuição da resposta imune) são os grupos mais prováveis de ter a forma mais severa da doença. Uma das complicações mais graves é a difusão da infecção para o sangue e daí para outros tecidos, o que pode causar a morte caso a pessoa não seja rapidamente tratada.
Como se faz o diagnóstico
Muitas doenças podem causar as mesmas manifestações que a salmonelose, sendo o diagnóstico, na maior parte das vezes, associado à história alimentar recente. A comprovação de que as manifestações clinicas são causadas pela Salmonella só pode ser feita pela identificação do germe nas fezes da pessoa infectada e é útil somente nos casos mais graves, em que a administração de antibiótico se faz necessária. Este teste usualmente não é realizado em um exame comum de fezes, sendo necessário uma instrução específica ao laboratório para a procura do germe nas fezes. Uma vez identificado pode ser realizada a cultura das fezes para a determinação do tipo específico e qual antibiótico deve ser utilizado para o tratamento.
Como se trata
A infecção por Salmonella usualmente dura de 5 a 7 dias e freqüentemente não é necessário tratamento, sendo suficiente as medidas de suporte e conforto ao paciente. Após este período, a pessoa fica recuperada, podendo permanecer ainda por algum tempo um hábito intestinal irregular. Caso o paciente se torne severamente desidratado ou a infecção se difunda do intestino para outras regiões do organismo, medidas terapêuticas devem ser tomadas, incluindo a hospitalização. Pessoas com diarréia severa devem ser reidratadas através da administração endovenosa de soro. Os casos graves, em que a infecção se difunde, devem ser tratados com antibióticos.

 
Sendo os alimentos de origem animal uma das principais fontes de contaminação por Salmonella, ovos, carne e galinha não devem ser ingeridos crus, mal-passados ou não completamente cozidos.
Atenção especial deve ser dada aos ovos crus que aparecem sem serem percebidos em um grande número de pratos, como maionese caseira, molho holandês, tiramisu, sorvete caseiro. Estes pratos devem ser evitados.
Carnes em geral, incluindo hambúrgueres e frango, devem ser bem cozidas (não devem estar avermelhadas no centro). Leite não pasteurizado deve ser evitado.
Todos os produtos devem ser bem lavados antes de sua preparação e consumo.
Contaminação entre alimentos deve ser evitada: carnes cruas devem ficar separadas de alimentos que estão sendo preparados, de alimentos já cozidos e de alimentos prontos para serem servidos.
Todos os utensílios de cozinha (tábuas, facas, etc.) devem sempre ser lavados após sua utilização em alimentos crus.
As mãos devem ser lavadas antes do manuseio de qualquer alimento e entre o manuseio de diferentes itens alimentares.
Já que os répteis são portadores em potencial da Salmonella, qualquer pessoa deve lavar as mãos imediatamente após o contato com estes animais.
Répteis, incluindo as tartarugas, não são apropriados como animais de estimação de crianças e não deveriam habitar o mesmo ambiente.

Sendo os alimentos de origem animal uma das principais fontes de contaminação por Salmonella, ovos, carne e galinha não devem ser ingeridos crus, mal-passados ou não completamente cozidos.
Atenção especial deve ser dada aos ovos crus que aparecem sem serem percebidos em um grande número de pratos, como maionese caseira, molho holandês, tiramisu, sorvete caseiro. Estes pratos devem ser evitados.
Carnes em geral, incluindo hambúrgueres e frango, devem ser bem cozidas (não devem estar avermelhadas no centro). Leite não pasteurizado deve ser evitado.
Todos os produtos devem ser bem lavados antes de sua preparação e consumo.
Contaminação entre alimentos deve ser evitada: carnes cruas devem ficar separadas de alimentos que estão sendo preparados, de alimentos já cozidos e de alimentos prontos para serem servidos.
Todos os utensílios de cozinha (tábuas, facas, etc.) devem sempre ser lavados após sua utilização em alimentos crus.
As mãos devem ser lavadas antes do manuseio de qualquer alimento e entre o manuseio de diferentes itens alimentares.
Já que os répteis são portadores em potencial da Salmonella, qualquer pessoa deve lavar as mãos imediatamente após o contato com estes animais.
Répteis, incluindo as tartarugas, não são apropriados como animais de estimação de crianças e não deveriam habitar o mesmo ambiente.


 
Sendo os alimentos de origem animal uma das principais fontes de contaminação por Salmonella, ovos, carne e galinha não devem ser ingeridos crus, mal-passados ou não completamente cozidos.
Atenção especial deve ser dada aos ovos crus que aparecem sem serem percebidos em um grande número de pratos, como maionese caseira, molho holandês, tiramisu, sorvete caseiro. Estes pratos devem ser evitados.
Carnes em geral, incluindo hambúrgueres e frango, devem ser bem cozidas (não devem estar avermelhadas no centro). Leite não pasteurizado deve ser evitado.
Contaminação entre alimentos deve ser evitada: carnes cruas devem ficar separadas de alimentos que estão sendo preparados, de alimentos já cozidos e de alimentos prontos para serem servidos.
Todos os utensílios de cozinha (tábuas, facas, etc.) devem sempre ser lavados após sua utilização em alimentos crus.
As mãos devem ser lavadas antes do manuseio de qualquer alimento e entre o manuseio de diferentes itens alimentares.
Já que os répteis são portadores em potencial da Salmonella, qualquer pessoa deve lavar as mãos imediatamente após o contato com estes animais.
Répteis, incluindo as tartarugas, não são apropriados como animais de estimação de crianças e não deveriam habitar o mesmo ambiente.

 
Sendo os alimentos de origem animal uma das principais fontes de contaminação por Salmonella, ovos, carne e galinha não devem ser ingeridos crus, mal-passados ou não completamente cozidos.
Atenção especial deve ser dada aos ovos crus que aparecem sem serem percebidos em um grande número de pratos, como maionese caseira, molho holandês, tiramisu, sorvete caseiro. Estes pratos devem ser evitados.
Carnes em geral, incluindo hambúrgueres e frango, devem ser bem cozidas (não devem estar avermelhadas no centro). Leite não pasteurizado deve ser evitado.
Todos os produtos devem ser bem lavados antes de sua preparação e consumo.
Contaminação entre alimentos deve ser evitada: carnes cruas devem ficar separadas de alimentos que estão sendo preparados, de alimentos já cozidos e de alimentos prontos para serem servidos.
Todos os utensílios de cozinha (tábuas, facas, etc.) devem sempre ser lavados após sua utilização em alimentos crus.
As mãos devem ser lavadas antes do manuseio de qualquer alimento e entre o manuseio de diferentes itens alimentares.
Já que os répteis são portadores em potencial da Salmonella, qualquer pessoa deve lavar as mãos imediatamente após o contato com estes animais.
Répteis, incluindo as tartarugas, não são apropriados como animais de estimação de crianças e não deveriam habitar o mesmo ambiente.



DENGUE ...

O que é?
A Dengue é uma doença infecciosa (é uma virose). Tem como etiologia (causa) qualquer uma das quatro variedades (sorotipos), do vírus da dengue. Os sorotipos (variedades) são identificadas pelas siglas DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Trata-se de um arbovírus (vírus da família do vírus da febre amarela) que só pode ser transmitido ao homem por um vetor (transmissor) um artrópodo hematófago (animal que tem os membros articulados e alimenta-se com sangue - o mosquito Aedes aegypti). Não há transmissão homem-homem, sem a ação do vetor.
Cada um dos virus pode causar enfermidade grave e mortal. Cada sorotipo proporciona imunidade (defesa organizada) específica para toda a vida. A imunidade cruzada (de um para o outro sorotipo) é de curta duração (meses), como são quatro variedades, uma pessoa pode ter dengue quatro vezes. Dentro de um mesmo sorotipo parece existir capacidade variável de disseminar uma epidemia com diferentes níveis de gravidade.
Como se manifesta?
Existem quatro síndromes clínicas da dengue:
1. Febre indiferenciada;
2. Febre de dengue (Dengue Clássica);
3. Dengue hemorrágica, o DH;
4. Síndrome do choque da dengue.

A síndrome de choque é na realidade a forma mais grave de Dengue Hemorrágica (DH)
Características clínicas da febre indiferenciada.
Febre indiferenciada.
A febre indiferenciada é a manifestação mais comum e frequente da dengue. Uma pesquisa de DS Burke, et al. “A prospective study of dengue infections in Bangkok” publicada no Am J Trop Med Hyg 1988; 38:172-80 demonstrou que a maioria (87%) dos estudantes; de 4 a 16 anos de idade; infectados pelo virus da dengue permaneceu sem sintomas ou com tão poucos que faltaram às aulas somente um dia. A infeccão da dengue, em sua forma de febre indiferenciada, não difere das viroses habituais.
Características clínicas da febre da dengue.
A febre da dengue é uma enfermidade viral aguda que pode ser diferenciada por:
1. Febre, de início súbito;
2. Dor atrás do olho (retro-ocular) e forte dor de cabeça (cefaléia) às vezes muito intensa.
3. Dores nos músculos (mialgias) e nas juntas (artralgias) que podem ser relatadas como muito intensas.
4. Vômitos de difícil controle e/ou náuseas ;
5. Erupção cutânea (exantema) que pode surgir em diferentes momentos da doença, tem aspecto variável, desde predominância de petéquias (pontos de sangue) até somente eritematosa (avermelhada). Em pessoas de pele mais clara se notam mais as petéquias e o eritema, nas de pele mais escura chama atenção o aspecto maculopapular (manchas com alguma elevação) .
Manifestações hemorrágicas da dengue.
Até 33% dos infectados podem desenvolver manifestações hemorrágicas. Estas hemorragias como regra são de mínima gravidade. São mais características as seguintes: Hemorragias cutáneas: petequia,púrpura,equimose,
Gengivorragia,(sangramento gengival).
Sangramento nasal (epistaxe)
Sangramento gastrointestinal: hematemesis (vômito com sangue; melena (evacuação de sangue digerido, fezes pretas) e hematoquezia ( sangue misturado com fezes)
Hematúria (sangue na urina)
Aumento do fluxo menstrual.

Estas hemorragias variam largamente desde leves até intensas e graves podendo desencadear choque por perda de sangue.
Os critérios
Critérios para definição clínica de Dengue Hemorrágica-DH- Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
A- História recente de doença febril aguda ou atual.
B- Hemorragias na doença atual.
C- Contagem baixa de plaquetas (plaquetopenia) número inferior a 100.000/mm3
D- Evidência objetiva de aumento da permeabilidade capilar:
hematócrito elevado (20% a mais do usual)
baixa da albumina do sangue (albuminemia baixa)
baixa da proteína do sangue ( proteinemia baixa)
derrame pleural ou outras efusões (derrames)
A diferença básica entre a febre da Dengue Dengue Clássica e a Dengue Hemorrágica é o extravasamento de plasma na DH, podendo-se induzir que a correção efetiva da desidratação pode ser a diferença entre a vida e a morte.
Conceituação da síndrome do choque da dengue
São exigidos:
Presença dos criterios de dengue hemorrágica

Insuficiência circulatória manifestada pelos sintomas seguintes:
Pulso fraco (amplitude diminuída)
Aumento da freqüência cardíaca
Diminuição da pressão do sangue em relação
à idade referida, redução das diferenças da tensão entre pressão Máxima e Mínima igual ou menor a 20 mm Hg.
Modificação do estado mental, pele úmida e fria
O choque franco evidencia por si a insuficiencia circulatória.
Sinais de choque iminente.
Embora a maioria dos pacientes com DH não desenvolva choque, a presença de certos sinais alertam para a provável instalação da insuficiência circulatória (choque).
Os sinais de alerta para instalação de choque iminente:
1. Dor abdominal persistente e muito forte;
2. Vômitos incoercíveis ;
3. Repentina mudança da temperatura do corpo, acompanhada de sudorese;
4. Alteração do comportamento, variando de sonolência à agitação.
Níveis da Dengue Hemorrágica.
I- Nível
Sintomas constitucionais inespecíficos e febre A prova do torniquete positiva é a única manifestação hemorrágica
II- Nível
Manifestaciones do nível I + hemorragia espontânea
III- Nível
Sinais de insuficiência circulatória (taquicardia, pulso fraco, redução da tensão diferencial, hipotensão para a idade determinada, pele fria e úmida)
IV- Nível
Choque profundo (pulso e pressão arterial indetectáveis)
Fatores de risco para desenvolver DH
Cepa do virus: ocorre em infecção primária na dependêcia das cepas do vírus.
Infecções secundárias (repetidas) apresentam um maior risco de DH com as cepas, (em ordem decrescente): DEN 2; DEN 3; DEN 4 e DEN1.
Transmissão hiperendémica (dois ou mais serotipos circulando simultaneamente).
Estimulação dependente de anticorpos que facilitando o ingresso de vírus, em maior número, nos mononucleares (alguns dos glóbulos brancos) proporcionam infecções maciças.
Mononucleares infectados, liberam substâncias que produzem aumento da permeabilidad vascular, induzindo manifestações hemorrágicas e síndrome de choque.
Anticorpos anti-dengue preexistentes, tanto por infecção prévia como por anticorpos maternos transmitidos aos lactentes.
Genética do hospedeiro (os brancos e crianças) parecem ter um maior risco.
Diagnóstico
São fundamentais os dados de anamnese e exame físico. É importante analisar a história de viagem para lugares com dengue endêmico, bem como o tempo entre o aparecimento dos sintomas e o retorno da viagem, a incubação da dengue varia de 3 a 15 dias.
Avaliação clínica do paciente com febre da dengue.
Ademais do exame clínico completo necessita atenção especial:
Prova de torniquete
Determinação de Pressão arterial
Procura por sangramentos
Observação da hidratação
Pesquisa de derrames
Diagnóstico diferencial da dengue
Entre outras infecções devemos lembrar:
Influenza (gripe)
Sarampo
Rubéola
Malária
Febre tifóide
Leptospirose
Meningococcemia
Sepsis bacteriana
Provas de laboratório
Provas do laboratório clínico Hemograma com contagem de plaquetas
Dosagem de Albumina e Proteínas séricas
Provas de função hepática e coagulação
Urina procurando hematuria microscópica
Provas específicas para dengue
Isolamento do vírus (amostra de entre 5º-7º dias)
Serología IgG e IgM anticorpos antidengue(12º dias)
Tratamento (Objetivos)
Não existe tratamento curativo entre os objetivos temos:
Asseguar a hidratação, aliviar os sintomas como, dor, febre e vômitos, Tranquilizar o paciente, vigiar e prevenir as eventuais complicações e trata-las precocemente.
Hidratação - Estimular o paciente a manter-se hidratado via oral, se indispesável usar a via endovenosa.
Antipiréticos e analgésicos evitar o uso de aspirina e fármacos anti-inflamatórios não esteroides, protegendo assim a função plaquetária.
Vigiar a insuficiência circulatória através de: pressão sanguínea, hematócrito, contagem de plaquetas e nível de consciência.
Repouso, alimentação e tranqüilização.
Onde pode ser feito o tratamento (Local)
Nem todos os pacientes com diagnóstico de dengue necessita tratamento hospitalar
1.- Tratamento no domicílio.
Sem manifestações hemorrágicas.
Normotensos (pressão normal).
Sem necessidade de hidratação endovenosa (pela veia)

2. - Tratamento com recursos intermediários
Manifestações hemorrágicas discretas
Pressão arterial moderadamente baixa
Necessitando hidratação pela veia

3 .- Tratamento Hospitalar com de UTI
Hidratação só controlável com hidratação venosa
Sinais de alerta para choque iminente e síndrome de choque por dengue
Prevenção
Não existe vacina ou medicamento que proteja individualmente contra a dengue. A prevenção é não permitir a reprodução do Aedes (que em grego significa “indesejado”), não permitido o nascimento de novos mosquitos.
Educação
A medida de prevenção mais eficiente é o combate ao mosquito que transmite a doença. Medidas educativas de repercussão ambiental e conscientização da sociedade para diminuir os locais onde as larvas dos mosquitos se criam são decisivas na prevenção.
Recomendações da Saúde Pública
A única maneira de evitar a dengue é não deixar o mosquito nascer. É necessário acabar com os criadouros (lugares de nascimento e desenvolvimento dele). Não deixe a água, mesmo limpa, ficar parada em qualquer tipo de recipiente como:
Garrafas
Pneus
Pratos de vasos de plantas e xaxim
Bacias
Copinhos descartáveis

Tapar: Caixas d'água
Poços
Cisternas
Outros depósitos de água.

Outras recomendações:

Lave bem os pratos de plantas e xaxins, passando um pano ou uma bucha para eliminar completamente os ovos dos mosquitos.
Uma boa solução é trocar a água por areia molhada nos pratinhos.
Limpe as calhas e as lajes das casas.
Lave bebedouros de aves e animais com uma escova ou bucha; e troque a água pelo menos uma vez por semana.
Guarde as garrafas vazias de cabeça para baixo. Jogue no lixo copos descartáveis, tampinhas de garrafas, latas e tudo o que acumula água. Mas atenção: o lixo deve ficar o tempo todo fechado.
Furar as folhas das bromélias para não acumular água
Manter os ralos fechados
Os repelentes que contém DEET(dietil-meta-toluamida) não são indicados para menores de 2 meses, crianças com mais idade devem DEET em concentrações inferiores a 30 %. Os produtos que contém DEET podem ter concentrações de até 100 %. (Ver o rótulo antes de usar)inferiores a 30 %. Os produtos que contém DEET podem ter concentrações de até 100 %. (Ver o rótulo antes de usar)
Outros repelentes eficazes podem conter: Permefrina (KBR3023) e não se recomenta para usar diretamente na pele (só em objetos - roupas, mosquiteiros, sapatos,etc), o óleo de eucalipto não é recomentado para menores e 3 anos. A duração do DEET é proporcional à sua concentração. Os repelentes eletrônicos não são indicados para repelir o Aedes bem como o complexo B

HEPATITE B ...

O que é?
É uma inflamação do fígado causada pelo vírus da Hepatite B (HBV).
Como se adquire?
Transfusões de sangue foram a principal via de transmissão da doença, circunstância que se tornou rara com a obrigatória testagem laboratorial dos doadores e rigoroso controle dos bancos de sangue. Atualmente, o uso compartilhado de seringas, agulhas e outros instrumentos entre usuários de drogas, assim como relações sexuais sem preservativo (camisinha) são as formas mais frequentes de contaminação na população.
O contato acidental de sangue ou secreções corporais contaminadas pelo vírus, com mucosa ou pele com lesões também transmitem a doença.
Gestantes (grávidas) portadoras do vírus podem transmitir a doença para os bebês, sendo o momento do nascimento, seja por parto normal ou por cesariana o principal momento de risco para a transmissão.
O que se sente e como se desenvolve?
Assim como em outras hepatites, muitas pessoas não apresentam sintomas e descobrem que são portadoras do vírus, em atividade ou não, em exames de rotina. Quando presentes os sintomas ocorrem em fases agudas da doença e são semelhantes aos das hepatites em geral, se iniciando com:

mal-estar generalizado
dores de cabeça e no corpo
cansaço fácil
falta de apetite e náusea
febre.

Após, surgem tipicamente

coloração amarelada das mucosas e da pele (icterícia)
coceira no corpo
urina escura (cor de chá escuro ou coca-cola)
fezes claras (cor de massa de vidraceiro).

Ao final de 10 a 15 dias os sintomas gerais diminuem muito, mesmo na vigência da icterícia, que tende a desaparecer em 6 a 8 semanas em média. A resolução da doença ocorre em mais de 95% adultos que adquirem hepatite. Após a fase aguda, que pode passar desapercebida, 1 a 5% dos adultos não se curam da infecção e ficam com hepatite crônica. Desses, 25 a 40% podem desenvolver cirrose e câncer de fígado ao longo de décadas. Em crianças o risco da doença tornar-se portador de hepatite crônica é bem maior, cerca de 90% em recém nascidos e 50% da infância.
A forma clínica mais grave, chamada de hepatite fulminante, na qual há elevado risco de morte, ocorre em menos de 1% dos pacientes que adquirem o vírus.
O risco de doença crônica com má evolução é maior em quem usa bebida alcoólica, em bebês que adquirem a doença no parto e em pessoas com baixa imunidade (pacientes com AIDS, em quimioterapia, ou submetidos a transplante de órgãos, por exemplo).
Como o médico faz o diagnóstico?
Os sintomas não permitem identificar a causa da hepatite. Hepatites em adultos, especialmente se usuários de drogas injetáveis, homossexuais ou pessoas com muitos parceiros sexuais levantam a suspeita de hepatite B.
A confirmação diagnóstica é feita por exames de sangue, onde são detectados anticorpos ou partículas do vírus da hepatite B. O exame central no diagnóstico da hepatite B crônica é o chamado antígeno de superfície do vírus B (HBsAg), que quando reagente (positivo) indica a presença do vírus e possibilidade de transmisão. A quantificação do vírus (HBV-DNA quantitativo, também chamado PCR quantitativo), realizada também por exame de sangue, é usada para confirmação da atividade do vírus e é fundamental na definição da necessidade e monitorização do tratamento.
A biópsia hepática (retirada de pequeno fragmento do fígado com uma agulha fina para análise microscópica) pode ser necessária para avaliar o grau de comprometimento do fígado e a necessidade de tratamento.
Como se trata?
A hepatite B aguda não requer tratamento medicamentoso específico. Remédios para náuseas, vômitos e coceira, bem como administração endovenosa de líquidos (soro) podem ser usados ocasionalmente.
O repouso no leito não deve ser exigido uma vez que não afeta a evolução para hepatite crônica ou fulminante. A ingestão de álcool em qualquer quantidade é proibida.
O uso de qualquer medicamento deve ser avaliado pelo médico, já que muitos necessitam de um bom funcionamento do fígado para seu desempenho. A forma fulminante da hepatite aguda exige cuidados intensivos em hospital, podendo necessitar de transplante hepático de urgência.
Muitos casos de hepatite crônica B necessitam tratamento para evitar a evolução da doença e o risco de desenvolver cirrose e suas complicações. Os tratamentos podem ser divididos em dois grupos: o primeiro, formado pelo interferon e pelo interferon peguilado é injetável por via subcutânea, e o segundo, formado pelas medicações de uso oral. Os interferons, tem a vantagem de ser a única opção com prazo definido de tratamento, geralmente cerca de um ano. Entretanto, a quantidade de pacientes com resposta ao uso do interferon na hepatite B é reduzido, geralmente abaixo de 15-20%. Além disso, os efeitos adversos restringem o uso do interferon a casos selecionados com maior chance de resposta.
A maioria dos indivíduos que necessitam tratamento são candidatos ao uso por prazo indeterminado de uma medicação oral. Os agentes atualmente disponíveis são a lamivudina, o adefovir, o entecavir e o tenofovir. Devido ao menor desenvolvimento de resistência, o entecavir e o tenofovir tem sido as medicações preferenciais para novos tratamentos. Para pacientes já em tratamento com os outros agentes, o acréscimo de mais uma medicação deve ser discutido individualmente com o seu médico. O tratamento por via oral costuma ser bem tolerado, e com poucos efeitos adversos.
Como se previne?
A vacina para hepatite B deve ser feita em todos os recém-nascidos, iniciando o esquema vacinal já no primeiro mês de vida. Adultos não vacinados e que não tiveram a doença também podem fazer a vacina, que está especialmente recomendada a pessoas que cuidam de pacientes, a profissionais da área da saúde, aos portadores do vírus da hepatite C, alcoolistas e a indivíduos com quaisquer outras doenças hepáticas. Deve-se usar luvas, máscara e óculos de proteção quando houver possibilidade de contato com sangue ou secreções corporais.
Pessoas que tiveram exposição conhecida ao vírus (relação sexual com indivíduo contaminado, acidente com agulha) devem receber uma espécie de soro (imunoglobulina) nos primeiros dias após o contato, o que pode diminuir a chance ou, pelo menos, a intensidade da doença. Recém-nascidos de mães com hepatite B devem receber imunoglobulina específica e vacina imediatamente após o parto para diminuir o risco do bebê desenvolver a doença. O tratamento da mãe para diminuir o risco de transmissão deve ser discutido individualmente com o especialista.
ATENÇÃO
Nas relações sexuais, é fundamental uso de preservativo (camisinha). A chance de pegar hepatite B numa relação desprotegida é bem maior do que a de pegar AIDS.
Qualquer forma de relação sexual pode transmitir hepatite B.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
Qual o tipo de hepatite que eu tenho?
Como se pega? Há risco para as pessoas que vivem perto de mim?
Quanto tempo vou levar para ficar bom?
Essa doença tem cura ou vou ficar com hepatite crônica?
O tratamento com remédios é necessário?
O remédio funciona em todos?
Quais os efeitos adversos (colaterais) do tratamento?
Há risco de cirrose? E de câncer?
Existe vacina para hepatite? Adiantaria eu ou as pessoas próximas a mim fazerem agora?

FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR ...

O que é?
Os filtros solares são substâncias destinadas a proteger a pele do sol (das radiações ultravioletas A e B). A curto prazo, eles protegem a pele de queimaduras e alergias solares e, a longo prazo, de envelhecimento e câncer de pele. Eles podem agir de duas maneiras:
 

Filtros Químicos:
através da absorção dos raios ultravioletas, impedindo assim que a pele seja atingida.
Filtros Físicos ou de Barreira:
são substâncias opacas que formam uma película sobre a pele e refletem a luz como um espelho. Não são muito aceitos cosmeticamente (mais espessos e de difícil aplicação sobre a pele), mas apresentam menor sensibilização (alergia), sendo muito indicados para elevar a proteção solar e para crianças menores.



Exemplos mais comuns são o Dióxido de Titânio e Óxido de Zinco.
O que é Fator de Proteção Solar (FPS)?
Os Fatores de Proteção Solar (FPS), presentes em todos filtros solares, são uma medida que indica quanto tempo uma pessoa pode ficar exposta, sem se queimar. Eles auxiliam na escolha do produto de acordo com o tipo de pele. Para peles mais claras, o tempo de exposição solar necessária para queimá-las é menor que para peles mais resistentes.
Portanto, as peles mais claras necessitam de filtros com FPS mais altos (FPS 30), enquanto que nas peles morenas (mais resistentes), um FPS mais baixo é suficiente para garantir a proteção solar (mas no mínimo FPS 15).
Os filtros com FPS maior que 30 parecem ter um risco maior de desenvolvimento de sensibilização cutânea (alergia de pele), devido ao aumento da concentração de filtros solares- devendo ser indicados pelo médico assistente, conforme a necessidade do uso.
De um modo geral, deve-se usar o filtro solar de maneira regular com um FPS entre 15 e 30, dependendo do tipo de pele, presença de doenças de pele, prática de esportes, altitude da região e condições ambientais. Superfícies como areia, neve e água podem refletir muito a luz solar.
Cuidados adicionais
Tão importante quanto o uso de filtros solares é o horário de exposição, devendo ser evitado entre 10:00 e 15:00 horas (período de maior incidência de radiação ultravioleta).
Apesar da sensação de frescor, até 50% da radiação solar pode atingir partes do corpo submersas na água. Dias nublados (mormaço) também emitem radiações com riscos de queimadura solar. Superfícies de vidro (óculos, vidros) bloqueiam toda radiação UVB e parte da UVA apenas.
Os idosos utilizando filtros solares (mesmo acima FPS 15) estão recebendo radiação solar adequada no que diz respeito ao risco de osteoporose.
Chapéu e roupas são protetores importantes da radiação solar (com FPS entre 8 e 12), mas camisetas molhadas e tecidos "porosos" permitem a passagem dos raios ultravioletas. Os guarda-sóis, por isso, devem ser de tecido de algodão o mais compacto e forrado possível e não os confeccionados com nylon fino. A proteção oferecida pelos tecidos depende da fibra, densidade e cor. Os tecidos sintéticos (poliéster) oferecem maior proteção que os de fibras naturais (como o algodão).
A presença de tintas aumenta consideravelmente a proteção.
O uso adequado de filtros solares implica em:
 

aplicação abundante e uniforme e antecedendo à exposição em média 30 minutos
reaplicação freqüente (a cada 2 horas e mais freqüente após exercícios físicos, mergulhos e transpiração excessiva)
não esquecer dos protetores labiais e óculos escuros
escolher a substância adequada, tais como não usar produtos oleosos em pacientes com acne e seborréia e não usar produtos em forma de gel em peles secas

Crianças
É extremamente importante o uso de protetores solares nas crianças, pois a exposição solar na infância até a adolescência é um dos maiores fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de pele na vida adulta.
Escolha com seu médico o filtro mais adequado, principalmente para crianças pequenas (liberados pelo FDA a partir 6 meses de idade), nunca descuidando dos horários de exposição e cuidados como chapéus, camisetas, guarda-sóis, no sentido de protegê-los e educá-los para sempre se exporem com segurança ao sol.

CÂNCER DE TIREÓIDE ...

O que é?
A tireóide é uma glândula situada na parte anterior do pescoço em frente a traquéia. É responsável por produzir os hormônios T3 , T4 (também chamado tiroxina ou hormônio tireóideo) e a calcitonina. Esses hormônios são responsáveis por uma série de ações fisiológicas do organismo, como controlar o metabolismo, a temperatura do corpo, o sistema cardiovascular, o crescimento e o desenvolvimento dos ossos, dentre outras.
O câncer da tireóide se inicia quando células da tireóide se modificam e sofrem um crescimento e proliferação descontrolado, formando um tumor. Existem dois grandes grupos de tumores da tireóide: os benignos (não cancerosos) e malignos (cancerosos). Os tumores de tireóide podem também ser chamados de nódulos, e 90% dos nódulos de tireóide são benignos.ou deles
Os tipos mais comuns de câncer de tireóide são o papilar e o folicular, que frequentemente são curáveis. Outros tipos menos comuns incluem o tipo medular e o anaplásico.
Quais os fatores de risco para o câncer de tireóide?
Os estudos têm demonstrado que os principais fatores de risco para desenvolver câncer de tireóide são os seguintes:
  • Radiação: pessoas expostas a altos níveis de radiação têm maior probabilidade de desenvolver câncer de tireóide papilar ou folicular.
  • História pessoal: pessoas com bócio e nódulos benignos de tireóide têm maior risco de desenvolver câncer de tireóide.
  • História familiar de câncer de tireóide: o carcinoma medular de tireóide muitas vezes é familiar.
  • História familiar de bócio: algumas pessoas com bócio ou história familiar de bócio com múltiplos nódulos benignos de tireóide têm maior risco para desenvolver carcinoma papilar de tireóide.
  • Gênero: mulheres têm 3 vezes mais chance de desenvolver câncer de tireóide do que homens.
  • Idade: a grande maioria dos cânceres de tireóide se desenvolve após os 45 anos de idade.

Ter um ou mais fatores de risco não significa que a pessoa vai ter um câncer de tireóide. A maioria das pessoas que tem fatores de risco nunca desenvolverá um câncer.
Quais são os sintomas?
Os sintomas do câncer de tireóide aparecem com o crescimento do tumor e são os seguintes:
  • aumento do volume da parte anterior do pescoço;
  • gânglios aumentados no pescoço;
  • mudanças na voz
  • problemas para engolir ou respirar;
  • dor na garganta ou no pescoço que não passam.

Apesar de estes serem os sintomas mais comuns em quem tem este câncer, frequentemente estes sintomas não são devidos ao câncer. Vários problemas de saúde benignos podem causar estes sintomas.
Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico se faz com a ajuda das seguintes abordagens médicas:
  • história e exame físico realizado por um médico;
  • exames laboratoriais;
  • ultrasonografia (ecografia) da região do pescoço;
  • biópsia dos nódulos suspeitos.

O que é e para que serve o estadiamento?
O estadiamento é a forma de descrever o câncer quanto ao seu tamanho, localização, se o câncer se espalhou para outra região, para onde se espalhou e se está afetando outras funções do organismo. O câncer de tireóide tem estágios de I a IV.
Tratamento
O câncer de tireóide possui várias opções de tratamento em que a escolha depende do tipo de câncer (papilar, folicular, medular ou anaplásico), do tamanho do nódulo, da idade do paciente, se o câncer está restrito à tireóide ou já se espalhou para outro órgão e do estado geral de saúde do paciente.
As opções de tratamento são as seguintes:
  • cirurgia;
  • terapia com iodo radioativo;
  • radioterapia;
  • quimioterapia.

A cirurgia é o principal tratamento para o câncer de tireóide e a quantidade da glândula a ser removida depende do tamanho e do tipo do tumor assim como da idade do paciente. As pessoas tratadas com cirurgia normalmente necessitam de tratamento hormonal para repor o hormônio da tireóide e diminuir o crescimento de qualquer célula cancerosa remanescente.
A terapia com iodo radioativo pode ser usada para eliminar um câncer não removido pela cirurgia e toda célula cancerosa que tenha se espalhado para fora da tireóide.
A radioterapia pode ser usada quando um tumor avançado não responde à terapia com iodo radioativo e comumente é aplicada após a cirurgia.
A quimioterapia é usada mais raramente e em pacientes em que as outras opções não foram suficientes para controlar a doença.
Qual é o prognóstico?
A maioria dos pacientes com câncer de tireóide papilar não morrem da doença. O câncer folicular ocorre tipicamente em pacientes mais velhos e é mais comum apresentar um curso clínico mais agressivo, metástases à distância e maior mortalidade que o tipo papilar.
Uma série de fatores estão associados com um maior risco do tumor reaparecer e com a mortalidade decorrente do câncer. Os fatores mais importantes são: idade no momento do diagnóstico; tamanho do tumor primário; invasão de tecidos em volta da glândula e metástases à distância. Por outro lado, mulheres podem ter um prognóstico melhor que homens.
A maioria dos reaparecimentos (recorrência) dos cânceres de tireóide diferenciados ocorre dentro dos primeiros cinco anos após o início do tratamento. Porém, recorrências podem ocorrer muitos anos depois, particularmente nos de tipo papilar ...